Acessibilidade no trabalho

Acessibilidade é a possibilidade de qualquer pessoa, com ou sem deficiência, acessar um lugar, serviço, produto ou informação de maneira segura e autônoma, sem nenhum tipo de barreira que dificulte o acesso.

 

É necessário saber quais são as barreiras existentes para podermos eliminá-las e atualmente consideramos sete tipos de barreiras:

 

1. Arquitetônica: barreiras em espaços e prédios públicos e privados.
2. Atitudinal: barreiras culturais, preconceitos e estigmas.
3. Comunicacional: obstáculos na comunicação interpessoal
4. Metodológica: obstáculos nos métodos, técnicas e processos de trabalho.
5. Instrumental: barreiras nas ferramentas e instrumentos de trabalho.
6. Programática: obstáculos invisíveis existentes em legislações, normas e regulamentos.
7. Natural: barreiras e obstáculos da natureza.

 

A acessibilidade deve ser construída visando essas sete dimensões e propor soluções para que tais barreiras sejam superadas, possibilitando maior acesso e participação de todos e todas na sociedade!

Texto: Ariadne Senna, assessora da Câmara Paulista pela Inclusão da Pessoa com Deficiência no Mercado de Trabalho Formal.

Muitas questões apontaram para a necessidade de promover   mudança cultural. É importante pensarmos quais ações temos desenvolvido quando se trata da acessibilidade atitudinal. Acreditamos que a partir da eliminação das barreiras de atitude podemos promover as ações necessárias para a eliminação de todas as   outras.

 

O que podemos fazer?

Informação é a chave. Todas as formas de promover conhecimento que contribua para a construção de novas formas de olhar, que nos faça refletir sobre os comportamentos que nos levam a afastar e discriminar  são importantes. Existem muitos profissionais, organizações e materiais que podem contribuir nesse processo. Vale considerar o cenário para a escolha do melhor parceiro.  Empresas são diversas, é preciso considerar as especificidades dos segmentos, constituição (familiar, nacional, multinacional, pequeno, médio ou grande porte, etc.).

Muitas vezes, ao conhecer boas práticas e experiências queremos trazê-la para o nosso contexto sem considerar nossa realidade.

Mudança de cultura pede um olhar para dentro e o estabelecimento de parcerias internas. Inicialmente parece que a equipe de gestão de pessoas é responsável pelos  processos, acreditamos que  ela pode capitanear as ações mas,  para promover mudanças efetivas   é preciso envolver outras  áreas:  comunicação, treinamento, marketing, saúde e segurança, jurídico, entre outras.

Quando consideramos as diferentes  perspectivas trazidas por cada área compreendemos melhor o cenário e a possibilidade de encontrarmos melhores soluções é maior.

“Toda sociedade que exclui pessoas do trabalho por qualquer motivo – sua deficiência, sua cor ou seu gênero – está destruindo a esperança e ignorando talentos. Se fizermos isso, colocaremos em risco todo o futuro.”

Robert White.



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