Estamos de acordo com a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados)

Este site utiliza cookies para melhorar a sua experiência de navegação. Ao continuar a utilizar este site, você concorda com o uso de cookies de acordo com a nossa Política de Cookies. Os cookies são pequenos arquivos de texto que são armazenados no seu navegador quando visita um site. Eles permitem que o site se lembre das suas ações e preferências ao longo do tempo, tornando a sua experiência mais eficiente e personalizada.... 

Always Active

Necessary cookies are required to enable the basic features of this site, such as providing secure log-in or adjusting your consent preferences. These cookies do not store any personally identifiable data.

Functional cookies help perform certain functionalities like sharing the content of the website on social media platforms, collecting feedback, and other third-party features.

Analytical cookies are used to understand how visitors interact with the website. These cookies help provide information on metrics such as the number of visitors, bounce rate, traffic source, etc.

Performance cookies are used to understand and analyze the key performance indexes of the website which helps in delivering a better user experience for the visitors.

Advertisement cookies are used to provide visitors with customized advertisements based on the pages you visited previously and to analyze the effectiveness of the ad campaigns.

Congresso vai barrar projeto do governo que ameaça inclusão de deficiente

O projeto propõe a troca de contratação de trabalhadores deficientes por recolhimento de valores aos cofres públicos. Hoje, a empresa que tem 100 ou mais funcionários precisa contratar entre 2% e 5% de trabalhadores com algum tipo de deficiência.

 

Se aprovado, o projeto de lei do governo Bolsonaro enviado ao Congresso permitirá que as empresas escolham contratar uma pessoa com deficiência ou pagar o equivalente a dois salários mínimos por vaga não preenchida.

Projeto de lei ameaça inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho

 

A senadora Mara Gabrilli, que tem como principal causa a luta pela defesa dos deficientes, disse, em entrevista ao blog, que o projeto é “perverso”.

Ontem, no Dia Internacional das Pessoas com Deficiência, ela fez um discurso no plenário da Câmara criticando o governo – e também a primeira-dama, Michelle Bolsonaro, que tem como pauta a causa dos deficientes.

 

Mara lamentou ter de fazer o discurso sobre o projeto no dia internacional do deficiente. “Sinto muito, governo Bolsonaro. O projeto é tão ruim que nem a primeira-dama, defensora da causa, salva. Retire esse projeto.”

 

Mara foi aplaudida pelos colegas. Várias lideranças que defendem os deficiente estavam em Brasília para protestar contra o projeto.

Em conversa com a reportagem, Mara disse que o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, deu apoio integral ao discurso dela. Mara disse ainda que conversou com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, e que ele garantiu que o tema não será pautado com urgência constitucional.

 

“Quem vai mais sofrer se for aprovado é o deficiente negro, pobre, da periferia, agregando discriminação. Fomos ao Maia e ele disse: podem ficar tranquilos que começa com essa narrativa. E hoje Paulo Guedes me chamou para conversar”.

 

“Há mais de duas décadas temos a lei de cota para inclusão da pessoa com deficiência. Nem a inclusão escolar a gente consegue fazer sem essa inclusão no trabalho. Hoje, meio milhão de pessoas com deficiência trabalham com carteira assinada. Em 2001, era 100 pessoas. É uma conquista. Claro que toda empresa vai querer pagar esses salários mínimos, é uma perversão, desmorona a lei de cotas”, disse Mara ao blog.

O Ministério da Economia disse que o dinheiro que o PL propõe que as empresas recolham será usado para habilitação e reabilitação de pessoas com deficiência.

 

Fonte: G1 – Política



Deixe um comentário