As rotinas de RH e a inclusão de PcD – Divulgação da vaga

Atentar para o uso das terminologias corretas. Não utilizamos mais os termos “portador” e “necessidades especiais”. Por tratar-se de atividades profissionais, o mais adequado seria “profissional com deficiência” para que, inclusive, se reforce a ideia de que contratamos as competências, aptidões, conhecimentos e experiência de um indivíduo e não a sua deficiência.

Divulgar a vaga disponível e sua função, como Secretária; Auxiliar administrativo; Analista de sistemas. Pode deixar claro que candidatos com deficiência serão aceitos.

É importante utilizarmos o máximo possível de fontes para recrutamento desses profissionais, portanto, criatividade nesse momento pode ser um grande diferencial. Realizar pesquisas em busca de parceiros, expandir o olhar e buscar apoio da comunidade (despachantes, concessionárias, igrejas, clientes, escolas, associação de amigos de bairro, serviços de intermediação de mão de obra públicos ou privados, redes sociais, etc.) ajudará na tarefa de buscar candidatos para as vagas. Lembrando sempre de que “todas as vagas são para todos”.

Meios de divulgação

Divulgação para o público interno

Divulgação da abertura do processo seletivo para os colaboradores, que podem acionar suas redes de contatos pessoais. Algumas empresas criam programas de indicação e estabelecem incentivos, caso a contratação se efetive. Também é possível realizar campanhas de indicação junto aos clientes, principalmente para ampliação do banco com o cadastramento de profissionais indicados. Se o objetivo for ampliar o banco de currículos, deixar claro, para não criar expectativas que talvez não se realizem a curto prazo.

Aproveitar a realização de feiras e datas comemorativas (como 21 de março – Dia Internacional da síndrome de Down; 21 de setembro – “Dia Nacional de Luta das Pessoas com Deficiência; 18 de junho – Dia do Orgulho Autista; 3 de dezembro – Dia Internacional de Luta das Pessoas com Deficiência, Dia D” pela Inclusão que tem sua data definida pelo Ministério do Trabalho, para citar algumas), para divulgar o posicionamento da empresa frente à temática da deficiência e seu interesse em ampliar o banco de currículos e/ou preencher vagas.

Recursos da comunidade

Fazer contatos com entidades de/para pessoas com deficiência da cidade (e mesmo da região) e verificar a possibilidade de trabalhar em conjunto, para divulgação de vagas. Neste caso, é importante documentar as bases da parceria, definindo os papéis de cada um, evitando ruídos na comunicação.

Divulgação nos meios de comunicação locais (rádios comerciais, rádios comunitárias, jornais da cidade ou de bairro, serviço de alto falante). Há cidades pequenas onde o “jornal do poste” (folha impressa e colada em postes) é o único meio de comunicação, por exemplo.

Mapear potenciais fornecedores de mão de obra e fazer contato, para apresentar a empresa e identificar candidatos: cursos de segundo grau, EJA (educação de jovens e adultos), cursinhos pré-vestibulares, universidades (várias promovem Semanas de Oportunidades, abrindo espaço para que empresas se apresentem), cursos técnicos e tecnológicos, igrejas (algumas têm pastorais ou trabalhos específicos para pessoas com deficiência), clubes de serviço (Rotary, Lions, Maçonaria), mapear bancos de currículos; além do Mais Em – prego (http://maisemprego.mte.gov.br/), há Secretarias municipais e estaduais (principalmente nas áreas ligadas à Deficiência, Assistência/Pro – moção Social), ONGs e entidades que mantêm bases de currículos e, frequentemente, também têm canais para divulgar vagas de empresas.

Mapear sites, blogs e listas de discussão liga – dos à temática da deficiência. Vários aceitam di – vulgar vagas, desde que comprovada a veracidade da informação.

Importante

Faça o controle do processo. Acompanhar e documentar os resultados da divulgação também é muito importante. Criar uma planilha para documentação é uma boa estratégia, ajuda no levantamento de informações como: tempo de espera, resultado por parceiro, status dos contatos, etapas do processo.