Meu nome é Walleria Suri, tenho 46 anos, sou uma mulher transgênera e tenho deficiência visual. Trabalho como Consultora de Diversidade, Equidade e Inclusão (DE&I) desde 2018, atuando em capacitações sobre questões sociais que envolvem as identidades trans e pessoas com deficiência. Abordo temas como transfobia, invisibilidade social, reconhecimento humano, desenvolvimento profissional, capacitismo, autodeterminação, inclusão e acessibilidade, oferecendo palestras e letramentos para instituições de ensino, órgãos da administração pública e organizações empresariais.

Desde 2015, sou ativista pelos Direitos Humanos, engajada em movimentos sociais que lutam pela igualdade de acesso à saúde, educação, mercado de trabalho, segurança, cultura e lazer. Sou integrante do Movimento Brasileiro de Mulheres Cegas e com Baixa Visão (MBMC) e da Frente Nacional de Mulheres com Deficiência (FNMD). Nos anos de 2015 e 2016, participei como delegada representante em diversas conferências populares de direitos humanos em âmbito municipal, estadual e nacional. Nestes espaços, atuei como articuladora na construção de propostas de políticas públicas para pessoas com deficiência e também para a comunidade LGBT, sendo porta-voz desses segmentos sociais em eixos de discussão e plenárias de votação.

Além disso, tive a honra de ser protagonista do filme documentário “Aurora – Vida e Luta de Walleria Suri”, produzido em 2019 pela Escola de Comunicação e Estratégias Digitais da Universidade do Oeste Paulista (Unoeste). Para além do meu ativismo, sou também uma instrumentista de percussão árabe, especializada em derbak.

É com muito orgulho que continuo minha jornada, buscando contribuir para a promoção da igualdade, respeito e inclusão em nossa sociedade.